Movimento Unificado de Oposição Classista (CCR, LC & PCO): Unificar as lutas!

20 mil trabalha­dores em edu­cação respon­deram com um sonoro NÃO a migalha de Haddad (PT) e deliberaram pela continuidade da greve que entrou em sua terceira semana por melhores condições de en­sino e aumento real de salários diante da escalada da inflação.

Foi muito bonito ver aque­la multidão tomando a paulis­ta desde o MASP até a Con­solação. Na quinta seremos maiores e mais decididos a lutar por nossas reivindicações que se somarão ao coro dos trabalhadores da educação e do transporte que estão em greve no Rio de Janeiro, aos condu­tores do ABC, aos trabalhado­res da USP (cuja greve tá indi­cada para o dia 21), a luta dos sem teto contra os despejos, do conjunto dos movimentos populares contra a repressão policial e pelo direito de ma­nifestação. Na sexta, dia 16, teremos ao nosso lado nossos irmãos de profissão, os profes­sores do Estado de São Paulo que devem entrar em greve contra Alckmin (PSDB), pas­sando por cima da burocracia pelega da Apeoesp que acaba de se reeleger apoiada em uma grande fraude eleitoral.

Nossa classe está dando um passo adiante sobre o acú­mulo das lutas, experiências e lições dos últimos anos, inclu­sive sobre a onda de greves de 2012 e das jornadas de lutas de 2013, são os setores orga­nizados da classe trabalhadora quem em 2014 vem protago­nizando lutas de massas, colo­cando as burocracias sindicais contra a parede ou já aberta­mente passando por cima de­las. Mas a luta espontânea ou sindical, pura e simplesmente não é suficiente para o atendi­mento de nossos objetivos, é preciso coordenar e unificar o conjunto das lutas, dotando-as simultaneamente com um pro­grama político de classe, revo­lucionário, construindo a gre­ve geral e apresentando uma saída dos trabalhadores contra a oposição burguesa (PSDB, DEM, PSDB, Rede, PSOL) e que supere as ilusões nos go­vernos do PT, uma oposição operária e revolucionária.

No Sinpeem, não nos es­quecemos da traição de 2012, quando Claudio Fonseca e Cia saiu escoltado pela tropa de choque após tratorar a decisão da assembleia com a ajuda do que hoje é a chapa 2, não nos esquecemos da greve derro­tada, sem vitórias, de 2013. Apesar do caos na educação, as burocracias sindicais tanto no Sinpeem quanto na Apoesp vem usando de todos os golpes e truques para evitar a greve na educação e, sobretudo, a unificação das greves, peri­gosíssima para os governos com quem essas burocracias pelegas conciliam. Não vamos deixar que estes golpes se per­petuem mais uma vez, precisa­mos derrotá-las como fizeram os garis e agora fazem os con­dutores no Rio de Janeiro para levar a nossa luta até a vitória!

Neste sentido fazemos um chamado aos educadores a se unirem em torno da construção desta GREVE POR TEMPO INDETERMINADO até a vitória, para derrotar a enrro­lação de Haddad e arrancar todas nossa reivindicações, pela construção da greve ge­ral com as outras categorias e pela construção simultânea da OPOSIÇÃO DE VERDA­DE - chapa 6, nas eleições do Sinpeem, impulsionada pelo Movimento Unificado de Opo­sição Classista (Corrente Co­munista Revolucionária, Liga Comunista, Partido da Causa Operária).

Pelo quê lutamos:

- Salário Igual para Trabalho Igual. Não ao fim da isonomia salarial. Abaixo a política de bônus, reajustes diferencia­dos etc.;

- Piso salarial que atenda às necessidades do professor e de sua família:

- Autonomia escolar: educacional, política e administra­tiva. Colocar as escolas sob o controle da comunidade escolar (educadores, pais e alunos);

- Contra os pseudos projetos pedagógicos e avaliações governamentais;

- Reabertura de todas as escolas e salas de aulas fecha­das;

- Fim das terceirizações e parcerias com ONGS-PPPs;

- Não ao golpe das escolas de tempo integral em parceria com grupos capitalistas;

- Por melhores condições de trabalho e fim do assédio moral;

- Não ao “big brother” do SGP;

- Não às avaliações de desempenho;

- Por uma escola do século XXI: escolas equipadas com tudo o que está ao alcance da sociedade para garantir uma educação de qualidade;

- Redução para 15 alunos por sala no Fundamental I e 20 no Fundamental II;

- Pelo fim dos processos de perseguição política-jurídica da burocracia traidora do Sinpeem e governos Kassab/ Haddad contra os companheiros Professores Adriano Gomes (EMEF cordeiro - Dre São Miguel) e o Professor de Historia e Geografia Ildefonso Hipólito Penteado (EMEF Mailson Delane – Dre. Guianazes), e pela recontratação imediata e incondicional de Ildefonso!

- Construir assembleias intersindicais e a Greve geral!

- Pela luta revolucionária e socialista dos trabalhadores!

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