Corrente Comunista Revolucionária, 24 de maio de 2014, http://elmundosocialista.blogspot.com
A Greve continua. Ontem dia 23 de maio completou 1 mês de lutas e de intransigência do governo do PT de Fernando Haddad.
Mesmo debaixo de chuva a luta continua. Da mesma forma que acontece com as várias greves que estão acontecendo nesse país, a imprensa e os governos tentam colocar a população contra os movimentos. Não há que ter ilusão, a imprensa não é imparcial, ela defende primeiramente o sistema capitalista e odeia greves.
O governo haddad e seu secretário Cesar Callegari, por sua vez ameaçam os diretores que se recusam a colocar faltas injustificadas. Desrespeitam a lei federal do direito de greve. Mas isso não intimidou a base da categoria que comparaceram mais de 5 mil na última assembleia.
Essa presença massiva dos educadores nas assembleias está impedindo a direção do sindicato de aceitar o rebaixamento da nossa pauta de reivindicações. As lições da traição da greve abortada pela direção em 2012 foram um aprendizado para o movimento, ela está de olho vivo.
Ao mesmo tempo a categoria está em alerta contra o governo com o aprendizado que foi a nosaa greve de 2012 em que muitas das promessas , para acabar com aquela greve, feitas por Haddad e Callegari simplesmente não foram cumpridas, e ainda impuseram uma reposição de punição durante o recesso de julho.
Quanto mais a greve se alonga, mais o prefeito e o Secretario da Educação têm que ir à imprensa se justificar. Estamos a pouco dias do recesso e da Copa do Mundo. Os professores e estudantes universitários marcaram greve para a próxima semana. Os movimentos sociais, como por exemplo os sem-teto, estão se mobilizando para ir para as ruas tendo como pano de fundo os protestos contra os gastos vultosos com a Copa do Mundo.
Não podemos recuar agora. Aumentar o comando de greve. Chamar as centrais sindicais a dar o seu apoio, inclusive para o Fundo de Greve.
A Luta continua! É Greve! É Greve! É Greve!
A próxima está marcada para a avenida Paulista, no vão do MASP às 14h. Vamos lotar a avenida novamente.
- Salário Igual para Trabalho Igual. Não ao fim da isonomia salarial. Abaixo a política de bônus, reajustes diferenciados etc.;
- Piso salarial que atenda às necessidades do professor e de sua família:
- Autonomia escolar: educacional, política e administrativa.
- Contra os pseudos projetos pedagógicos e avaliações governamentais;
- Reabertura de todas as escolas e salas de aulas fechadas;
- Fim das terceirizações e parcerias com ONGS-PPPs;
- Não ao golpe das escolas de tempo integral em parceria com grupos capitalistas;
- Por melhores condições de trabalho e fim do assédio moral;
- Não ao “big brother” do SGP;
- Não às avaliações de desempenho;
- Por uma escola do século XXI: escolas equipadas com tudo o que está ao alcance da sociedade para garantir uma educação de qualidade;
- Redução para 15 alunos por sala no Fundamental I e 20 no Fundamental II;
- Construir assembleias intersindicais e construir a Greve geral!
- Pela luta revolucionária e socialista dos trabalhadores!