Carta Aberta: Grandes Tarefas Exigem Grandes Iniciativas!

 

Um Chamado a Todas as Organizações Revolucionárias e Ativistas para Cumprir a Nossa Responsabilidade neste Momento Histórico!

 

Carta Aberta do Secretariado Internacional da Corrente Comunista Revolucionária Internacional (CCRI), 7 de janeiro de 2019, www.thecommunists.net

 

 

 

Camaradas, irmãos e irmãs!

 

Estamos vivendo tempos históricos. Todos os que estão com olhos abertos podem ver que a ordem mundial imperialista está em grave turbulência. Estamos indo em direção a uma política erupção do vulcânica.

 

Os mercados de ações estão em pânico, refletindo o medo dos capitalistas de outra iminente Grande Recessão, que será ainda pior desta vez do que em 2008/09.

 

As tensões entre as Grandes Potências imperialistas estão rapidamente se acelerando, como indicam a iminente Guerra Global Comercial, assim como as tensões no Mar da China Meridional, na fronteira russo-ucraniana, a nova disputa imperialista pela África, etc.

 

A decisão do presidente Trump de retirar um número substancial de tropas norte-americanas do Oriente Médio e sua admissão de que os EUA não podem continuar a ser “o policial do mundo” refletem o fim oficial da dominação absoluta da antiga superpotência.Somente um cego político consegue ignorar que o futuro será decisivamente moldado pela rivalidade entre as Grandes Potências imperialistas - os EUA, a China, a UE, a Rússia e o Japão.

 

Ao mesmo tempo, estamos no começo de uma nova onda global de lutas de libertação dos trabalhadores e oprimidos. O atual levante popular no Sudão, a contínua luta de libertação do heróico povo sírio contra a tirania de Assad, os protestos em massa na Tunísia,no Líbano, Jordânia e Irã, o firme povo palestino resistindo ao opressor sionista, o poderoso movimento “Coletes Amarelos” na França, que está inspirando movimentos semelhantes em todo o mundo (até em Taiwan!), os protestos dos cidadãos de baixa renda na Hungria, a insurreição popular na Nicarágua, ... todos esses são sinais poderosos de que estamos enfrentando uma enorme reviravolta na luta de classes internacional!

 

Camaradas, irmãos e irmãs! Ninguém deveria se surpreender com esses eventos. Essa é uma confirmação completa dos prognósticos que os marxistas desenvolveram repetidamente nos últimos anos. Temos apontado há vários anos que as leis do movimento dos antagonismos de classes no presente período histórico devem inevitavelmente resultar em tal desenvolvimento dessa reviravolta.

 

A Corrente Comunista Revolucionária Internacional (CCRI) afirma diretamente que todos e cada um de nós temos uma grande responsabilidade nesse período! Temos visto inúmeras heróicas lutas de massas nos últimos anos. Lembrem-se da Revolução Árabe desde 2011, que deu tantos mártires! Lembrem-se dos movimentos de massa na América Latina lutando pela justiça social! Lembrem-se dos mineiros sul-africanos lutando contra a super-exploração! Lembrem-se dos trabalhadores indianos e camponeses pobres que lançaram várias greves gerais com o maior número de participantes na história! E estes são apenas alguns exemplos!

 

Mas todas essas lutas impressionantes sofreram grandes reveses e terríveis derrotas! Por quê? Porque os trabalhadores e oprimidos não tiveram uma autêntica liderança revolucionária! Porque eles foram desorientados por várias forças burguesas, pequeno-burguesas, reformistas e centristas! Porque os trabalhadores e oprimidos são enganados por partidos que falam de “libertação” ou mesmo “socialismo”, mas que, em seus atos, estão traiçoeiramente servindo a uma ou outra Grande Potência imperialista ou que estão procurando um caminho rápido para entrar no poder do sistema capitalista!

 

Camaradas, irmãos e irmãs! Chegou a hora de tirar conclusões e agir! Grandes tarefas exigem grandes Iniciativas! Não esperem pelos outros, não esperem por “situações favoráveis” no futuro! Tudo isso não passa de uma versão pretensamente “socialista” de resignação ao seu destino. Tal superstição é indigna de autênticos revolucionários! Todos e cada um de nós estamod obrigado a exercer nossa responsabilidade agora!

 

É nossa responsabilidade libertar o trabalhador e oprimido de tais forças corruptas e falidas! É nossa responsabilidade fornecer às massas uma liderança que compreenda a dinâmica da situação mundial e possa tirar as consequentes conclusões disso! É nossa responsabilidade organizar os melhores e mais dedicados combatentes com base em um programa de luta e unir todos em uma organização internacional conjunta! É nossa responsabilidade construir um Partido Mundial Revolucionário que possa substituir os falidos stalinistas, os bolivarianos, os reformistas e os pseudo-trotskistas! Esta é a única maneira de ajudar a vanguarda dos trabalhadores e oprimida a encontrar o caminho correto da luta pela libertação!

 

Camaradas, irmãos e irmãs! Para cumprir as grandes tarefas que temos pela frente, precisamos superar a rotina, a centralidade nacionalista e a complacência! Nós devemos unir forças agora para avançar construindo um Partido Mundial Revolucionário com seções em cada país! Tal partido deve basear-se num programa de luta para o período vindouro, um programa que combina toda e qualquer luta com o objetivo estratégico - com vistas à revolução socialista mundial!

 

Nos últimos anos e meio, a CCRI intensificou seus esforços para expandir e aprofundar sua colaboração com outras forças revolucionárias. Hoje temos seções, ativistas e organizações fraternas em 18 países em todo o mundo. No ano passado, lançamos declarações conjuntas sobre eventos mundiais cruciais. (Vera por exemplos, declaraçao de primeiro de maio:https://www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/primeiro-de-maio-de-2018-declaracao/, o belicismo no Oriente Médio: https://www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/joint-statement-warmongering-in-the-middle-east/; Guerra Global de Comércio: Não à Xenofobia das Grandes Potências no Ocidente e no Oriente:https://www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/guerra-global-de-comercio-nao-a-xenofobia-das-grandes-potencias-no-ocidente-e-no-oriente/.) Nossos camaradas estão espalhando as idéias do socialismo revolucionário e participando ativamente das lutas de classes (veja, por exemplo, vários relatórios sobre nossas atividades em uma subpágina especial do site da CCRI, https://www.thecommunists.net/rcit/activities-on-the-ground/, assim como em vários sites das seções RCIT).

 

Estamos conscientes de que estas são apenas conquistas modestas em comparação com as grandes tarefas futuras. Mas é um começo e nos ajuda a estar melhor preparados para a tumultuosa situação mundial que temos pela frente! É urgente que unamos forças - pela colaboração prática,pela discussão e esclarecimento de possíveis diferenças, etc. - a fim de avançarmos juntos e construirmos uma unidade revolucionária.

 

Camaradas, irmãos e irmãs! Não temos tempo a perder! Os próximos meses e anos inevitavelmente provocarão gigantescas batalhas e erupções do vulcão político! É urgente que revolucionários em todo o mundo alcancem um nível mais alto de unidade. Abaixo, nós reeditamos uma versão ligeiramente atualizada dos seis pontos do CCRI para uma plataforma de unidade revolucionária hoje, que publicamos em fevereiro de 2018. Esta é a nossa proposta para um programa conjunto de luta no período atual. No entanto, estamos abertos a discutir quaisquer alterações ou plataformas alternativas. Nós chamamos todas as organizações revolucionárias e ativistas de todo o mundo para entrar em contato conosco e elaborar em conjunto planos para uma colaboração internacional mais próxima! Se você tem propostas e sugestões para campanhas internacionais conjuntas em solidariedade com as lutas de libertação, será bem vindo o seu contato conosco! Por favor, informe-nos sobre as suas campanhas, as suas ideias e iniciativas para uma unidade revolucionária! Planejamos organizar uma conferência internacional do Skype para todos aqueles que concordarem com esse trabalho conjunto.

 

Camaradas, irmãos e irmãs! Grandes tarefas exigem grandes iniciativas! Vamos juntos enfrentar as grandes tarefas do ano de 2019! Vamos juntar forças para marchar em frente!

 

Unidade - Luta - Vitória!

 

 

 

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Seis pontos para uma Plataforma de Unidade Revolucionária nos Dias de Hoje

 

Uma proposta da Corrente Comunista Revolucionária Internacional (CCRI)

 

 

 

Vivemos em um mundo de aceleradas contradições e viradas repentinas. À medida que o capitalismo está em decomposição, os ladrões capitalistas tentam aumentar suas riquezas atacando agressivamente a classe trabalhadora e os oprimidos, destruindo cada vez mais o meio ambiente e, ao mesmo tempo, agravando sua rivalidade uns contra os outros. A sobrevivência da humanidade está em perigo com a mudança climática descontrolada e a rivalidade acelerada entre as grandes potências que criam o perigo de uma III Guerra Mundial imperialista. É por isso que dizemos que a alternativa é "Socialismo ou Idade da Pedra!"

 

Essa situação dramática transforma a organizada luta pelo socialismo mais necessária do que nunca. Isso significa que a classe trabalhadora e os oprimidos têm que possuir um partido dedicado à luta internacional por um futuro socialista!

 

Na nossa opinião, é altamente urgente que os revolucionários de todo o mundo comecem imediatamente a colaborar para lançar as bases para uma unificação de princípios, de modo que levemos à frente o processo de criação de um novo Partido Mundial Revolucionário com forças mais fortes. O ponto de partida para a criação de tal partido deve ser um acordo sobre as questões mais importantes da luta de classes global. A Corrente Comunista Revolucionária Internacional (CCRI) considera as seguintes questões como pontos chaves programáticas na atual fase política:

 

 

 

1) Reconhecimento da Acelerada Rivalidade entre as Grandes Potências Imperialistas - EUA, UE, Japão, Rússia e China

 

é possível compreender a dinâmica do período atual da crise capitalista e tomar uma posição correta se reconhecermos o caráter imperialista não só dos EUA, da UE e do Japão, mas também das novas potências emergentes, a Rússia e a China. Só sobre tal base é possível chegar ao único programa correto e anti-imperialista sobre esta questão - o internacionalismo proletário e o derrotismo revolucionário, ou seja, a perspectiva de uma luta consistente da classe trabalhadora independente e contra todas as potências imperialistas. Isso significa que os revolucionários se recusam a prestar apoio a qualquer Grande Potência nos conflitos inter-imperialistas usando o slogan "O principal inimigo está em casa!"

 

Uma abordagem semelhante é necessária quando a Índia entra em conflito com a China imperialista, uma vez que a Índia - um poder regional não imperialista - atua sob tais circunstâncias como um fantoche do imperialismo norte-americano.

 

Aqueles que não reconhecem o caráter reacionário e imperialista dessas grandes potências inevitávelmente não conseguirão adotar uma linha antiimperialista, ou seja, marxista, consistente e acabarão conscientemente ou inconscientemente, apoiando um ou outro campo imperialista como um "mal menor ".

 

 

 

2) Luta Consistente contra o Imperialismo e pela Libertação dos Povos Oprimidos

 

Os revolucionários defendem a derrota dos estados imperialistas e seus fantoches em qualquer conflito contra forças que representam povos oprimidos e pela a vitória militar deste último, sem, ao mesmo tempo, dar qualquer apoio político à liderança não-revolucionária dos oprimidos (por exemplo, islâmicos pequeno-burgueses, nacionalistas). Isso é verdade tanto em conflitos domésticos (por exemplo, contra uma nação oprimida como o povo checheno na Rússia ou o Turquestan Turkestanis / Uyghurs na China), assim como em guerras no exterior (por exemplo, Coréia do Norte, Afeganistão, Síria, Mali, Somália). Tal abordagem não só é válida nos países do hemisfério Sul, mas também nos casos de opressão nacional e discriminação dentro dos antigos estados imperialistas (por exemplo, negros e nativos americanos em luta nos EUA, pela independência Catalunha contra o imperialista estado espanhol).

 

Da mesma forma, os revolucionários têm que lutar por fronteiras abertas nos países imperialistas e pela plena igualdade para as minorias nacionais e para os imigrantes (por exemplo, direitos de cidadania, linguagem, salários iguais).

 

Além disso, os revolucionários devem se recusar a prestar apoio a um campo imperialista contra outro em qualquer conflito (por exemplo, Brexit vs. EU, Clinton vs. Trump).

 

Aqueles que falham em não apoiar as lutas populares contra a opressão, usando suas lideranças ruins como uma desculpa, abandonam a luta de classes como ocorrem concretamente hoje e, portanto, abandonam o campo da classe trabalhadora e dos oprimidos.

 

 

 

3) Continuação da Luta Revolucionária no Oriente Médio e Norte da África contra as Ditaduras Reacionárias, o Imperialismo e o Sionismo

 

As revoltas populares em massa na Palestina, Tunísia, Irã, Síria, Egito, Iémen, Sudão e outros países têm sido o mais importante e progressista desenvolvimento de luta de classes até agora desde o início do novo período histórico em 2008. Verdade, devido à falta de uma liderança revolucionária, as massas sofreram uma série de terríveis derrotas - como o golpe de Estado do general al-Sisi no Egito, em julho de 2013, ou a matança contínua do povo sírio nas mãos de Bashar Assad e seus patrocinadores estrangeiros. No entanto, o processo revolucionário continua. Isso se reflete na resistência popular em curso na Palestina, Síria, Iêmen, Egito, etc., além de se espalhar para novos países como Tunísia, Irã, Sudão e Marrocos. O movimento de massa palestino e internacional provocado pela decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel abre um novo capítulo da luta revolucionária contra as Potências Imperialistas e contra o Estado do Apartheid sionista (Israel) e pela criação de um único estado palestino desde o rio até o mar (uma "Palestina Vermelha e Livre"). As revoltas populares espontâneas na Tunísia e no Irã contra o regime capitalista mostram que a onda revolucionária no Oriente Médio pode ser renovadas e se espalhar para países não-árabes. As autênticas forças revolucionárias devem dar apoio incondicional a essas lutas populares contra as ditaduras e as forças reacionárias, sem dar qualquer apoio político às suas lideranças não revolucionárias (por exemplo, islâmicos e nacionalistas pequenos e burgueses).

 

Aqueles "socialistas" que não conseguiram apoiar a Revolução Árabe desde 2011 ou aqueles que declararam a revolução como já terminada e derrotada, se mostram socialistas e democratas apenas em palavras, mas não em ações.

 

Os revolucionários se opõem a qualquer guerra reacionária entre os poderes regionais (por exemplo, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Egito, Sudão, Etiópia, etc.). Os revolucionários determinarão suas táticas revolucionárias em qualquer guerra, analisando o caráter concreto da guerra e seus antecedentes políticos, bem como o papel das potências imperialistas (em particular os EUA, Rússia e China) nessas guerras.

 

 

 

4) Luta Revolucionária Contra os Ataques Reacionários aos Direitos Democráticos

 

Os revolucionários só poderão servir os interesses da classe trabalhadora e dos oprimidos, se eles forem capazes de reconhecer o inimigo de classe e se mobilizar contra eles. Assim, eles devem lutar constantemente contra todas as ditaduras reacionárias e pseudodemocracias corruptas e autoritárias (por exemplo, Síria, Togo, Quênia, República Democrática do Congo, Zimbábue), contra todas as formas de opressão nacional e racial (por exemplo, povos indígenas na América Latina, Rohingya in Myanmar, escravos africanos na Líbia), contra todos os golpes de Estado (por exemplo, Egito 2013, Tailândia 2014, Brasil 2016) e contra todos os ataques autoritários (por exemplo, estado de emergência na França desde 2015).

 

Todos aqueles que não conseguem reconhecer e lutar contra esses ataques reacionários, mas pelo contrário os apoiam ou assumem uma posição neutra, são traidores da classe trabalhadora. Entre eles e nós existe uma linha de sangue!

 

 

 

5) Aplicação da Tática da frente Única em Todas as Lutas de Massa

 

Os revolucionários se opõem a todas as formas de sectarismo que rejeitam a participação nas lutas de massa sob o pretexto de que suas lideranças não são revolucionárias. Em vez disso, eles aplicam a tática da frente única nas lutas dos trabalhadores e camponeses liderados por forças reformistas ou populistas (por exemplo, sindicatos, organizações de massa dos camponeses e pobres urbanos, e também partidos políticos como PT, CUT, MST no Brasil; CGT, CTA, FIT na Argentina, islamitas no Egito, rebeldes na Síria, EFF na África do Sul (do inglês-Lutadores da Liberdade Econômica), SYRIZA na Grécia antes de 2015, PODEMOS, nacionalistas bascos e catalães no Estado espanhol). Essa orientação deve ser combinada com uma luta consistente contra todas as formas de frente popular e populismo pequeno-burguês, e pelo rompimento dos trabalhadores e camponeses dessas lideranças não-revolucionárias e pela formação de um independente e revolucionário partido dos trabalhadores.

 

Aqueles que não conseguem aplicar a tática da frente única em tais lutas de massa, tornam abstrata o apoio a essas lutas transformando-o em uma declaração sem qualquer significado concreto.

 

 

 

6) Começar a Construir um Partido Revolucionário Mundial Agora!

 

A luta por repelir a ofensiva reacionária da classe dominante e pela libertação da classe trabalhadora e dos oprimidos só poderá ter sucesso se for combinada com a luta pela revolução socialista. Isso significa nada menos que a tomada do poder pela classe trabalhadora e os oprimidos e a derrubada da classe capitalista e a expropriação dos meios de produção para que a estrada para o socialismo seja aberta. A história nos ensina que todas as lutas das massas para a libertação acabarão em fracasso se não forem lideradas por um partido revolucionário. Tal partido deve organizar os lutadores mais politizados e dedicados da classe trabalhadora e dos oprimidos, deve ser livre de qualquer degeneração burocrática; e deve existir como um partido internacional para evitar os perigos da centralização nacional.

 

Por isso, chamamos a todas as organizações e ativistas que honestamente se esforçam para a criação de um novo Partido Revolucionário Mundial para unir forças com base nesses pontos chaves programáticas. Concretamente, a CCRI propõe que os revolucionários constituam um Comitê de Contato Conjunto para preparar e organizar politicamente uma Conferência Internacional que discutirá etapas concretas para promover a formação de um Partido Revolucionário Mundial. A CCRI está comprometida com discussões sérias e com a colaboração mais próxima possível com todas as forças que compartilham tal perspectiva.

 

 

 

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A Corrente Comunista Revolucionária Internacional tem seções e ativistas na Nigéria, Zâmbia, Quênia, Paquistão, Sri Lanka, Iêmen, Israel / Palestina Ocupada, Brasil, México, Grã-Bretanha, Alemanha e Áustria. Além disso, a CCRI mantém relações fraternas com organizações no Quênia, Nigéria, República Democrática do Congo, Rússia e Turquia.