Assembleia de Ativistas de Esquerda Europeus contra a Guerra da Ucrânia
Asamblea de Activistas Europeos de Izquierda contra la Guerra en Ucrania
Assemblée des militants de la gauche européenne contre la guerre en Ukraine
Assemblea degli attivisti della sinistra europea contro la guerra in Ucraina
Встреча европейских левых активистов против войны в Украине
Конференція «Солідарність з Україною» (Брюссель, 26-27 березня 2025 року)
Report from the “Solidarity with Ukraine” Conference (Brussels, 26-27 March 2025)
By the RCIT Media Team, 31 March 2025, www.thecommunists.net
Nearly 200 activists from Western and Eastern Europe (including Russia) attended the “Solidarity with Ukraine” conference in Brussels. It was organised by the “European Network for Solidarity with Ukraine” (ENSU) and the “Ukraine Solidarity Campaigns of England, Wales and Scotland” – two left-wing campaigns in solidarity with the national war of defence of the Ukrainian people against Russia’s invasion. [1]
Naturally, there was broad agreement among speakers and participants to oppose the Kremlin’s war of aggression as well as the looming conspiracy of Trump and Putin to impose a dictated peace on Ukraine and to plunder its natural resources. Likewise, everyone agreed about the necessity to continue support for the Ukraine people's resistance, including military aid.
Speakers included both socialist activists and academics like Christopher Ford or Simon Pirani as well as high-ranking social-democratic politicians and trade union officials like current and former Labour MPs in Britain (John McDonnell and Julie Ward), Li Andersson (MEP for Left Alliance, Finland), Tea Jarc (Confederal Secretary of the European Trade Union Confederation) and Bev Laidlaw (Deputy President of the Public and Commercial Services Union, UK).
In addition, there were a number of speakers from progressive organisations, trade unions and human rights organisations in Ukraine who reported about the oligarchic nature of the economy and the social problems in their country.
The contributions from speakers were somehow contradictory. Socialist speakers pointed to the imperialistic nature of the European Union or Britain and criticised the current wave of armament and militarisation of Europe. Unsurprisingly, such criticism was not voiced from the social-democratic speakers whose parties are part (or strive to be part) of European imperialist governments.
As we did already explain in another article about the Brussels conference, the imperialist nature of the EU and Britain and their foreign policy (e.g. armament, sanctions, etc.) is a crucial issue, particularly for socialists in Europe. It is also an important factor why we oppose Ukraine – a capitalist semi-colony – joining the EU. [2] Unfortunately, the organisers of the conference underestimate the importance of this issue and are prepared to make inadmissible concessions (as it has been reflected in the draft resolution for the conference). [3]
The Revolutionary Communist International Tendency (RCIT) was present with a Russian as well as a Ukrainian comrade, Dmitrii Kovalev and Petro Borschevik, who represented КОММУНИСТИЧЕСКАЯ ТЕНДЕНЦИЯ (Communist Tendency) and СПАЛАХ (Spark), our respective sections in these countries.
Comrade Dmitrii was also a representative of the “Left for Peace without Annexations”, a group of Russian socialists who take a consistent revolutionary defeatist position against Russian imperialism and for the defence of Ukraine. He was one of the three speakers introducing the workshop on the Russian anti-war opposition. In his speech he reported about the state of the left-wing anti-war opposition in Russia and among the Russian diaspora. He emphasised the nature of the war as a national liberation struggle of the Ukrainian people against Russian imperialism which Russian socialists have to support unconditionally. He also warned against illusions in European imperialist powers.
Comrade Petro intervened in the plenary discussion about “Organising Solidarity”. He emphasised that the necessary support for Ukraine’s just war of national defence must not be confused with any support for European imperialism and its policy of armament and sanctions against rivalling Great Powers (like e.g. Russia). He also stated that socialists in Ukraine must consistently fight for the independence of their country which also means to be independent from the European Union or any other imperialist alliance. Ultimately, the only road to real independence is the struggle for a socialist Ukraine.
Our comrades also distributed the RCIT statement on the 3rd anniversary of the Ukraine War and had many discussions with other participants. [4]
Irrespective of certain political weaknesses, we consider the conference as a valuable contribution for the solidarity work with Ukraine.
[1] A full overview of the conference’s program can be seen on the website of ENSU, https://ukraine-solidarity.eu/manifestomembers/get-involved/news-and-analysis/news-and-analyses/programme-draft
[2] For a detailed analysis of Ukraine see e.g. our pamphlet by Michael Pröbsting: Ukraine: A Capitalist Semi-Colony. On the exploitation and deformation of Ukraine’s economy by imperialist monopolies and oligarchs since capitalist restoration in 1991, January 2023, https://www.thecommunists.net/theory/ukraine-a-capitalist-semi-colony/
[3] Michael Pröbsting: Ukraine War: Internationalist Workers Solidarity and European Imperialism. On the draft resolution for the “Solidarity with Ukraine” conference in Brussels on 26-27 March, 25 March 2025, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/ukraine-war-internationalist-workers-solidarity-and-european-imperialism/
[4] RCIT: Towards the 3rd Anniversary of the Ukraine War. Defend Ukraine against Putin’s invasion! U.S. and Western Europe: Hands off Ukraine’s resources! For a workers government! 21 February 2025, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/towards-the-3rd-anniversary-of-the-ukraine-war/
Relatório da Conferência “Solidariedade com a Ucrânia” (Bruxelas, 26-27 de março de 2025)
Pela equipe de Mídia da CCRI, 31 de março de 2025, www.thecommunists.net
Quase 200 ativistas da Europa Ocidental e Oriental (incluindo a Rússia) participaram da conferência “Solidariedade com a Ucrânia” em Bruxelas. Foi organizada pela “Rede Europeia para a Solidariedade com a Ucrânia” (ENSU) e pelas “Campanhas de Solidariedade com a Ucrânia da Inglaterra, País de Gales e Escócia” – duas campanhas de esquerda em solidariedade com a guerra nacional de defesa do povo ucraniano contra a invasão da Rússia. (1)
Naturalmente, houve amplo acordo entre palestrantes e participantes para se opor à guerra de agressão do Kremlin, bem como à conspiração iminente de Trump e Putin para impor uma paz ditada à Ucrânia e saquear seus recursos naturais. Da mesma forma, todos concordaram sobre a necessidade de continuar apoiando a resistência do povo ucraniano, incluindo ajuda militar.
Entre os palestrantes estavam ativistas socialistas e acadêmicos como Christopher Ford ou Simon Pirani, além de políticos social-democratas de alto escalão e dirigentes sindicais, como atuais e antigos parlamentares trabalhistas na Grã-Bretanha (John McDonnell e Julie Ward), Li Andersson (MEP pela Left Alliance, Finlândia), Tea Jarc (secretária confederal da Confederação Europeia de Sindicatos) e Bev Laidlaw (vice-presidente do Sindicato de Serviços Públicos e Comerciais, Reino Unido).
Além disso, houve vários palestrantes de organizações progressistas, sindicatos e organizações de direitos humanos na Ucrânia que relataram a natureza oligárquica da economia e os problemas sociais em seu país.
As contribuições dos palestrantes foram de alguma forma contraditórias. Os palestrantes socialistas apontaram para a natureza imperialista da União Europeia ou da Grã-Bretanha e criticaram a atual onda de armamento e militarização da Europa. Não é de surpreender que tal crítica não tenha sido expressa pelos palestrantes social-democratas cujos partidos fazem parte (ou se esforçam para fazer parte) dos governos imperialistas europeus.
Como já explicamos em outro artigo sobre a conferência de Bruxelas, a natureza imperialista da UE e da Grã-Bretanha e sua política externa (por exemplo, armamento, sanções, etc.) é uma questão crucial, particularmente para os socialistas na Europa. É também um fator importante pelo qual nos opomos à Ucrânia – uma semicolônia capitalista – se juntar à UE. (2) Infelizmente, os organizadores da conferência subestimam a importância desta questão e estão preparados para fazer concessões inadmissíveis (como foi refletido no rascunho de resolução para a conferência). (3)
A Corrente Comunista Revolucionária Internacional (CCRI) esteve presente com um camarada russo e ucraniano, Dmitrii Kovalev e Petro Borschevik, que representaram КОММУНИСТИЧЕСКАЯ ТЕНДЕНЦИЯ (Tendência Comunista) e СПАЛАХ (Spark), nossas respectivas seções nesses países.
O camarada Dmitrii também foi um representante da “Esquerda pela Paz sem Anexações”, um grupo de socialistas russos que assumem uma posição derrotista revolucionária consistente contra o imperialismo russo e pela defesa da Ucrânia. Ele foi um dos três palestrantes que apresentaram o workshop sobre a oposição antiguerra russa. Em seu discurso, ele relatou sobre o estado da oposição antiguerra de esquerda na Rússia e entre a diáspora russa. Ele enfatizou a natureza da guerra como uma luta de libertação nacional do povo ucraniano contra o imperialismo russo, que os socialistas russos têm que apoiar incondicionalmente. Ele também alertou contra as ilusões nas potências imperialistas europeias.
O camarada Petro interveio na discussão plenária sobre “Organizar a Solidariedade”. Ele enfatizou que o apoio necessário para a guerra justa de defesa nacional da Ucrânia não deve ser confundido com qualquer apoio ao imperialismo europeu e sua política de armamento e sanções contra Grandes Potências rivais (como, por exemplo, a Rússia). Ele também afirmou que os socialistas na Ucrânia devem lutar consistentemente pela independência de seu país, o que também significa ser independente da União Europeia ou de qualquer outra aliança imperialista. Em última análise, o único caminho para a independência real é a luta por uma Ucrânia socialista.
Nossos camaradas também distribuíram a declaração da CCRI no 3º aniversário da Guerra da Ucrânia e tiveram muitas discussões com outros participantes. (4)
Independentemente de certas fraquezas políticas, consideramos a conferência como uma contribuição valiosa para o trabalho de solidariedade com a Ucrânia.
1) Uma visão geral completa do programa da conferência pode ser vista no site da ENSU, https://ukraine-solidarity.eu/manifestomembers/get-involved/news-and-analysis/news-and-analyses/programme-draft
2) Para uma análise detalhada da Ucrânia, veja, por exemplo, nosso panfleto de Michael Pröbsting: Ucrânia: Uma Semi-Colônia Capitalista. Sobre a exploração e deformação da economia da Ucrânia por monopólios e oligarcas imperialistas desde a restauração capitalista em 1991, janeiro de 2023, https://www.thecommunists.net/theory/ukraine-a-capitalist-semi-colony/#anker_9.
3) Michael Pröbsting: Guerra na Ucrânia: Solidariedade Internacionalista dos Trabalhadores e Imperialismo Europeu. Sobre o rascunho de resolução para a conferência “Solidariedade com a Ucrânia” em Bruxelas em 26-27 de março, 25 de março de 2025, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/ukraine-war-internationalist-workers-solidarity-and-european-imperialism/
4) RCIT: Rumo ao 3º aniversário da Guerra da Ucrânia. Defenda a Ucrânia contra a invasão de Putin! EUA e Europa Ocidental: Tirem as mãos dos recursos da Ucrânia! Por um governo dos trabalhadores! 21 de fevereiro de 2025, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/towards-the-3rd-anniversary-of-the-ukraine-war/
Informe de la Conferencia “Solidaridad con Ucrania” (Bruselas, 26-27 de marzo de 2025)
Por el Equipo de Prensa de la CCRI, 31 de marzo de 2025, www.thecommunists.net
Casi 200 activistas de Europa Occidental y Oriental (incluida Rusia) asistieron a la conferencia “Solidaridad con Ucrania” en Bruselas. Fue organizada por la “Red Europea de Solidaridad con Ucrania” (ENSU) y las “Campañas de Solidaridad con Ucrania de Inglaterra, Gales y Escocia”, dos campañas de izquierda en solidaridad con la guerra nacional de defensa del pueblo ucraniano contra la invasión rusa. (1)
Naturalmente, hubo un amplio consenso entre ponentes y participantes en oponerse a la guerra de agresión del Kremlin, así como a la inminente conspiración de Trump y Putin para imponer una paz impuesta a Ucrania y saquear sus recursos naturales. Asimismo, todos coincidieron en la necesidad de continuar apoyando la resistencia del pueblo ucraniano, incluyendo la ayuda militar.
Entre los ponentes se encontraban activistas socialistas y académicos como Christopher Ford o Simon Pirani, así como políticos socialdemócratas de alto rango y dirigentes sindicales como diputados laboristas actuales y anteriores del Reino Unido (John McDonnell y Julie Ward), Li Andersson (diputada europea por la Alianza de Izquierda, Finlandia), Tea Jarc (secretaria confederal de la Confederación Europea de Sindicatos) y Bev Laidlaw (vicepresidenta del Sindicato de Servicios Públicos y Comerciales, Reino Unido).
Además, varios oradores de organizaciones progresistas, sindicatos y organizaciones de derechos humanos de Ucrania informaron sobre la naturaleza oligárquica de la economía y los problemas sociales de su país. Las contribuciones de los oradores fueron, en cierto modo, contradictorias.
Los oradores socialistas señalaron la naturaleza imperialista de la Unión Europea o Gran Bretaña y criticaron la actual ola de armamento y militarización de Europa. Como era de esperar, no se expresaron críticas similares entre los oradores socialdemócratas, cuyos partidos forman parte (o aspiran a formar parte) de los gobiernos imperialistas europeos. Como ya explicamos en otro artículo sobre la conferencia de Bruselas, la naturaleza imperialista de la UE y Gran Bretaña, así como su política exterior (por ejemplo, armamento, sanciones, etc.), es un tema crucial, especialmente para los socialistas europeos. También es un factor importante por el que nos oponemos a la adhesión de Ucrania, una semicolonia capitalista, a la UE. (2)
Lamentablemente, los organizadores de la conferencia subestiman la importancia de este asunto y están dispuestos a hacer concesiones inadmisibles (como se refleja en el proyecto de resolución de la conferencia). (3)
La Corriente Comunista Revolucionaria Internacional (CCRI) estuvo presente con un camarada ruso y otro ucraniano, Dmitrii Kovalev y Petro Borschevik, quienes representaban a КОММУНИСТИЧЕСКАЯ ТЕНДЕНЦИЯ (Tendencia Comunista) y СПАЛАХ (Chispa), nuestras respectivas secciones en estos países.
El camarada Dmitrii también representó a “Izquierda por la Paz sin Anexiones”, un grupo de socialistas rusos que mantiene una postura revolucionaria y derrotista consecuente contra el imperialismo ruso y en defensa de Ucrania. Fue uno de los tres ponentes que introdujeron el taller sobre la oposición antibélica rusa.
En su discurso, informó sobre la situación de la oposición antibélica de izquierda en Rusia y en la diáspora rusa. Destacó la naturaleza de la guerra como una lucha de liberación nacional del pueblo ucraniano contra el imperialismo ruso, que los socialistas rusos deben apoyar incondicionalmente. También advirtió contra las ilusiones en las potencias imperialistas europeas.
El camarada Petro intervino en el debate plenario sobre “Organizando la Solidaridad”. Enfatizó que el necesario apoyo a la justa guerra de defensa nacional de Ucrania no debe confundirse con ningún apoyo al imperialismo europeo y su política de armamento y sanciones contra las grandes potencias rivales (como, por ejemplo, Rusia). También afirmó que los socialistas en Ucrania deben luchar consecuentemente por la independencia de su país, lo que también significa ser independientes de la Unión Europea o de cualquier otra alianza imperialista. En definitiva, el único camino hacia la verdadera independencia es la lucha por una Ucrania socialista.
Nuestros camaradas también distribuyeron la declaración de la CCRI con motivo del tercer aniversario de la Guerra de Ucrania y mantuvieron numerosos debates con otros participantes. (4)
Independientemente de ciertas debilidades políticas, consideramos la conferencia como una valiosa contribución al trabajo de solidaridad con Ucrania.
1) Se puede consultar una descripción completa del programa de la conferencia en el sitio web de ENSU, https://ukraine-solidarity.eu/manifestomembers/get-involved/news-and-analysis/news-and-analyses/programme-draft
2) Para un análisis detallado de Ucrania, véase, por ejemplo, nuestro folleto de Michael Pröbsting: Ucrania: una semicolonia capitalista. Sobre la explotación y deformación de la economía de Ucrania por parte de los monopolios imperialistas y los oligarcas desde la restauración capitalista en 1991, enero de 2023, https://www.thecommunists.net/theory/ukraine-a-capitalist-semi-colony/#anker_9.
3) Michael Pröbsting: Guerra de Ucrania: Solidaridad Obrera Internacionalista e Imperialismo Europeo. Sobre el proyecto de resolución para la conferencia “Solidaridad con Ucrania” en Bruselas los días 26 y 27 de marzo, 25 de marzo de 2025, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/ukraine-war-internationalist-workers-solidarity-and-european-imperialism/#anker_1
4) CCRI: Hacia el 3.er aniversario de la Guerra de Ucrania. ¡Defendamos Ucrania de la invasión de Putin! EE. UU. y Europa Occidental: ¡Fuera de los recursos de Ucrania! ¡Por un gobierno obrero! 21 de febrero de 2025, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/towards-the-3rd-anniversary-of-the-ukraine-war/
Compte rendu de la conférence « Solidarité avec l’Ukraine » (Bruxelles, 26-27 mars 2025)
Par l'équipe média du CCRI, 31 mars 2025, www.thecommunists.net
Près de 200 militants d’Europe occidentale et orientale (y compris de Russie) ont participé à la conférence « Solidarité avec l’Ukraine » à Bruxelles. Elle a été organisée par le « Réseau européen de solidarité avec l’Ukraine » (ENSU) et les « Campagnes de solidarité avec l’Ukraine d’Angleterre, du Pays de Galles et d’Écosse » – deux campagnes de gauche en solidarité avec la guerre nationale de défense du peuple ukrainien contre l’invasion russe. 1
Naturellement, un large consensus s’est dégagé parmi les intervenants et les participants pour s’opposer à la guerre d’agression du Kremlin, ainsi qu’à la conspiration imminente de Trump et Poutine visant à imposer une paix imposée à l’Ukraine et à piller ses ressources naturelles. De même, tous ont convenu de la nécessité de continuer à soutenir la résistance du peuple ukrainien, y compris par une aide militaire.
Parmi les intervenants figuraient des militants socialistes et des universitaires tels que Christopher Ford ou Simon Pirani, ainsi que des politiciens sociaux-démocrates de haut rang et des dirigeants syndicaux, tels que les députés travaillistes actuels et anciens en Grande-Bretagne (John McDonnell et Julie Ward), Li Andersson (députée européenne de l'Alliance de gauche, Finlande), Tea Jarc (secrétaire confédérale de la Confédération européenne des syndicats) et Bev Laidlaw (vice-présidente du Syndicat des services publics et commerciaux, Royaume-Uni).
En outre, plusieurs intervenants d’organisations progressistes, de syndicats et d’organisations de défense des droits de l’homme en Ukraine ont fait état de la nature oligarchique de l’économie et des problèmes sociaux dans leur pays.
Les contributions des intervenants étaient quelque peu contradictoires. Les intervenants socialistes ont souligné la nature impérialiste de l’Union européenne ou de la Grande-Bretagne et ont critiqué la vague actuelle d’armement et de militarisation de l’Europe. Il n’est pas surprenant que de telles critiques n’aient pas été exprimées par les intervenants sociaux-démocrates dont les partis font partie (ou s’efforcent de faire partie) des gouvernements impérialistes européens.
Comme nous l’avons déjà expliqué dans un autre article sur la conférence de Bruxelles, la nature impérialiste de l’UE et de la Grande-Bretagne et de leur politique étrangère (par exemple, l’armement, les sanctions, etc.) est une question cruciale, en particulier pour les socialistes en Europe. C’est également un facteur important pour lequel nous nous opposons à l’adhésion de l’Ukraine – une semi-colonie capitaliste – à l’UE. Malheureusement, les organisateurs de la conférence sous-estiment l’importance de cette question et sont prêts à faire des concessions inacceptables (comme le reflète le projet de résolution de la conférence). 3
Le Courant Communiste Révolutionnaire International (CCRI) était présent avec un camarade russe et ukrainien, Dmitrii Kovalev et Petro Borschevik, qui représentaient le КОММУНИСТИЧЕСКАЯ ТЕНДЕНЦИЯ (Tendance Communiste) et СПАЛАХ (Spark), notre sections respectives dans ces pays.
Le camarade Dmitrii était également un représentant de la « Gauche pour la paix sans annexions », un groupe de socialistes russes qui adoptent une position défaitiste révolutionnaire cohérente contre l’impérialisme russe et pour la défense de l’Ukraine. Il était l’un des trois intervenants qui ont présenté un séminaire sur l’opposition anti-guerre russe. Dans son discours, il a rendu compte de l’état de l’opposition de gauche anti-guerre en Russie et au sein de la diaspora russe. Il a souligné la nature de la guerre en tant que lutte de libération nationale du peuple ukrainien contre l’impérialisme russe, que les socialistes russes doivent soutenir sans condition. Il a également mis en garde contre les illusions dans les puissances impérialistes européennes.
Notre ami Petro est intervenu dans la discussion plénière sur « Organiser la solidarité ». Il a souligné que le soutien nécessaire à la juste guerre de défense nationale de l'Ukraine ne doit pas être confondu avec un quelconque soutien à l'impérialisme européen et à sa politique d'armement et de sanctions contre les grandes puissances rivales (comme, par exemple, la Russie). Il a également déclaré que les socialistes en Ukraine doivent lutter systématiquement pour l’indépendance de leur pays, ce qui signifie également être indépendant de l’Union européenne ou de toute autre alliance impérialiste. En fin de compte, la seule voie vers une véritable indépendance est la lutte pour une Ukraine socialiste.
Nos camarades ont également distribué la déclaration du CCRI à l’occasion du 3e anniversaire de la guerre d’Ukraine et ont eu de nombreuses discussions avec d’autres participants. 4
Indépendamment de certaines faiblesses politiques, nous considérons la conférence comme une contribution précieuse au travail de solidarité avec l’Ukraine.
1) Un aperçu complet du programme de la conférence peut être consulté sur le site Web de l'ENSU, https://ukraine-solidarity.eu/manifestomembers/get-involved/news-and-analysis/news-and-analyses/programme-draft, https://ukraine-solidarity.eu/manifestomembers/get-involved/news-and-analysis/news-and-analyses/programme-draft
2) Pour une analyse détaillée de l’Ukraine, voir, par exemple, notre brochure de Michael Pröbsting : Ukraine : une semi-colonie capitaliste. Sur l'exploitation et la déformation de l'économie ukrainienne par les monopoles impérialistes et les oligarques depuis la restauration capitaliste en 1991, janvier 2023, https://www.thecommunists.net/theory/ukraine-a-capitalist-semi-colony/#anker_9
3) Michael Pröbsting : Guerre en Ukraine : solidarité ouvrière internationaliste et impérialisme européen. Sur le projet de résolution pour la conférence « Solidarité avec l'Ukraine » à Bruxelles les 26 et 27 mars, 25 mars 2025, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/ukraine-war-internationalist-workers-solidarity-and-european-imperialism/
4) CCRI/RCIT : Vers le 3ème anniversaire de la guerre d'Ukraine. Défendons l'Ukraine contre l'invasion de Poutine ! États-Unis et Europe occidentale : ne touchez pas aux ressources de l’Ukraine ! Pour un gouvernement des travailleurs ! 21 février 2025, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/towards-the-3rd-anniversary-of-the-ukraine-war/#anker_6
Resoconto della Conferenza “Solidarietà con l’Ucraina” (Bruxelles, 26-27 marzo 2025)
Dal team di comunicazione della TCRI, 31 marzo 2025, www.thecommunists.net
Quasi 200 attivisti provenienti dall’Europa occidentale e orientale (compresa la Russia) hanno preso parte alla conferenza “Solidarietà con l’Ucraina” a Bruxelles. È stato organizzato dalla “Rete europea per la solidarietà con l’Ucraina” (ENSU) e dalle “Campagne di solidarietà con l’Ucraina di Inghilterra, Galles e Scozia”, due campagne di sinistra in solidarietà con la guerra nazionale di difesa del popolo ucraino contro l’invasione russa. 1
Naturalmente, c’è stato un ampio consenso tra relatori e partecipanti nell’opporsi alla guerra di aggressione del Cremlino, così come all’imminente cospirazione di Trump e Putin per imporre una pace imposta all’Ucraina e saccheggiarne le risorse naturali. Allo stesso modo, tutti erano concordi sulla necessità di continuare a sostenere la resistenza del popolo ucraino, anche con aiuti militari.
Tra i relatori figurano attivisti socialisti e accademici come Christopher Ford o Simon Pirani, nonché importanti politici socialdemocratici e dirigenti sindacali, come gli attuali ed ex parlamentari laburisti in Gran Bretagna (John McDonnell e Julie Ward), Li Andersson (eurodeputato per la Left Alliance, Finlandia), Tea Jarc (segretario confederale della Confederazione europea dei sindacati) e Bev Laidlaw (vicepresidente del Public and Commercial Services Union, Regno Unito).
Inoltre, sono intervenuti diversi relatori di organizzazioni progressiste, sindacati e organizzazioni per i diritti umani in Ucraina, che hanno parlato della natura oligarchica dell'economia e dei problemi sociali del loro Paese.
I contributi dei relatori sono stati un po' contraddittori. Gli oratori socialisti hanno sottolineato la natura imperialista dell'Unione Europea o della Gran Bretagna e hanno criticato l'attuale ondata di armamenti e militarizzazione dell'Europa. Non sorprende che tali critiche non siano state espresse dai relatori socialdemocratici, i cui partiti fanno parte (o si sforzano di farne parte) dei governi imperialisti europei.
Come abbiamo già spiegato in un altro articolo sulla conferenza di Bruxelles, la natura imperialista dell'UE e della Gran Bretagna e la loro politica estera (ad esempio armamenti, sanzioni, ecc.) è una questione cruciale, in particolare per i socialisti in Europa. È anche un fattore importante per cui ci opponiamo all’adesione dell’Ucraina, una semicolonia capitalista, all’UE. 2 Purtroppo, gli organizzatori della conferenza sottovalutano l'importanza di questa questione e sono disposti a fare concessioni inaccettabili (come è stato riflesso nella bozza di risoluzione per la conferenza). 3
La Tendenza Comunista Rivoluzionaria Internazionale (TCRI) è stata presente con un compagno russo e ucraino, Dmitrii Kovalev e Petro Borschevik, che rappresentavano КОММУНИСТИЧЕСКАЯ ТЕНДЕНЦИЯ (Tendenza Comunista) e СПАЛАХ (Spark), le nostre rispettive sezioni in questi paesi.
Il compagno Dmitrii era anche un rappresentante della “Sinistra per la pace senza annessioni”, un gruppo di socialisti russi che assumono una posizione disfattista rivoluzionaria coerente contro l’imperialismo russo e per la difesa dell’Ucraina. È stato uno dei tre relatori che hanno presentato il workshop sull'opposizione pacifista russa. Nel suo discorso ha parlato della situazione dell'opposizione di sinistra contro la guerra in Russia e tra la diaspora russa. Ha sottolineato la natura della guerra come lotta di liberazione nazionale del popolo ucraino contro l'imperialismo russo, che i socialisti russi devono sostenere incondizionatamente. Ha inoltre messo in guardia dal nutrire illusioni sulle potenze europee.
Il compagno Petro è intervenuto nella discussione plenaria su “Organizzare la solidarietà”. Ha sottolineato che il necessario sostegno alla giusta guerra di difesa nazionale dell'Ucraina non deve essere confuso con alcun sostegno all'imperialismo europeo e alla sua politica di armamenti e sanzioni contro le grandi potenze rivali (come, ad esempio, la Russia). Ha affermato inoltre che i socialisti in Ucraina devono lottare con coerenza per l'indipendenza del loro Paese, il che significa anche essere indipendenti dall'Unione Europea o da qualsiasi altra alleanza imperialista. In definitiva, l'unica via verso una vera indipendenza è la lotta per un'Ucraina socialista.
I nostri compagni hanno anche distribuito la dichiarazione della TCRI in occasione del terzo anniversario della guerra in Ucraina e hanno avuto numerose discussioni con gli altri partecipanti. 4
Nonostante alcune debolezze politiche, riteniamo che la conferenza rappresenti un prezioso contributo al lavoro di solidarietà con l'Ucraina.
1) Una panoramica completa del programma della conferenza è disponibile sul sito web dell'ENSU, https://ukraine-solidarity.eu/manifestomembers/get-involved/news-and-analysis/news-and-analyses/programme-draft
2) Per un'analisi dettagliata dell'Ucraina, vedere, ad esempio, il nostro opuscolo di Michael Pröbsting: Ucraina: una semicolonia capitalista. Sullo sfruttamento e la deformazione dell’economia ucraina da parte dei monopoli imperialisti e degli oligarchi dalla restaurazione capitalista del 1991, gennaio 2023, https://www.thecommunists.net/theory/ukraine-a-capitalist-semi-colony/#anker_9
3) Michael Pröbsting: Guerra in Ucraina: solidarietà operaia internazionalista e imperialismo europeo. Sulla bozza di risoluzione per la conferenza “Solidarietà con l’Ucraina” a Bruxelles il 26-27 marzo, 25 marzo 2025, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/ukraine-war-internationalist-workers-solidarity-and-european-imperialism/
4) CCRI/RCIT: Verso il terzo anniversario della guerra ucraina. Difendiamo l'Ucraina dall'invasione di Putin! Stati Uniti ed Europa occidentale: giù le mani dalle risorse dell'Ucraina! Per un governo dei lavoratori! 21 febbraio 2025, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/towards-the-3rd-anniversary-of-the-ukraine-war/#anker_7;
Доклад с конференции «Солидарность с Украиной» (Брюссель, 26–27 марта 2025 года)
Подготовлено медиа-группой РКИТ, 31 марта 2025 года, www.thecommunists.net
Почти 200 активистов из Западной и Восточной Европы (включая Россию) приняли участие в конференции «Солидарность с Украиной», которая состоялась в Брюсселе. Организаторами выступили «Европейская сеть солидарности с Украиной» (ENSU) и «Кампании солидарности с Украиной в Англии, Уэльсе и Шотландии» — две левые инициативы, выражающие поддержку национальной освободительной войне украинского народа против российского вторжения. [1]
Естественно, среди докладчиков и участников наблюдалось широкое единодушие в осуждении агрессивной войны Кремля, а также надвигающегося сговора Трампа и Путина по навязыванию Украине мира на условиях капитуляции и разграблению её природных ресурсов. Также была выражена солидарность с сопротивлением украинского народа, включая поддержку военными средствами.
Среди выступавших были как социалистические активисты и академики, такие как Кристофер Форд и Саймон Пирани, так и видные социал-демократические политики и профсоюзные лидеры: депутаты Лейбористской партии Великобритании (Джон Макдоннелл и Джули Уорд), Ли Андерссон (евродепутат от Левого альянса, Финляндия), Теа Ярц (конфедеральный секретарь Европейской конфедерации профсоюзов) и Бев Лэйдлоу (вице-президент профсоюза Public and Commercial Services Union, Великобритания).
Кроме того, выступили представители прогрессивных организаций, профсоюзов и правозащитных структур из Украины, которые рассказали о олигархическом характере экономики и социальных проблемах в стране.
Выступления носили противоречивый характер. Социалистические спикеры указывали на империалистическую природу Европейского Союза и Британии, критикуя нынешнюю волну милитаризации Европы. Неудивительно, что подобная критика не прозвучала от социал-демократических участников, чьи партии являются частью (или стремятся стать частью) правящих классов европейского империализма.
Как мы уже отмечали в другом материале о брюссельской конференции, империалистическая природа ЕС и Великобритании и их внешняя политика (например, милитаризация, санкции и т.п.) — это ключевой вопрос, особенно для социалистов Европы. Это также важная причина, по которой мы выступаем против вступления Украины — капиталистической полуколонии — в ЕС[2].
К сожалению, организаторы конференции недооценивают значимость этого вопроса и идут на недопустимые уступки (что, в частности, проявилось в проекте резолюции конференции).
На конференции присутствовали представители Революционной Коммунистической Интернациональной Тенденции (РКИТ): товарищи Дмитрий Ковалев и Пётр Борщевик, представляющие соответственно КОММУНИСТИЧЕСКУЮ ТЕНДЕНЦИЮ (Россия) и СПАЛАХ (Украина).
Товарищ Дмитрий также представлял группу российских социалистов «Левые за мир без аннексий», занимающую революционно-дефетистскую позицию против российского империализма и в защиту Украины. Он был одним из трёх докладчиков на семинаре по российской антивоенной оппозиции. В своём выступлении он рассказал о состоянии левой антивоенной оппозиции в России и среди российской диаспоры. Он подчеркнул, что война носит характер национально-освободительной борьбы украинского народа против российского империализма, которую российские социалисты обязаны поддерживать безоговорочно. Он также предостерёг от иллюзий в отношении европейских империалистических держав.
Товарищ Пётр выступил в пленарной дискуссии на тему «Организация солидарности». Он подчеркнул, что поддержка справедливой оборонительной войны Украины не должна смешиваться с поддержкой европейского империализма и его политики вооружения и санкций против конкурирующих великих держав (например, России). Он также отметил, что украинские социалисты должны последовательно бороться за независимость своей страны, что подразумевает независимость и от Европейского Союза, и от любых других империалистических альянсов. В конечном счёте, единственный путь к подлинной независимости — это борьба за социалистическую Украину.
Наши товарищи также распространяли заявление РКИТ к 3-й годовщине войны в Украине и вели многочисленные дискуссии с другими участниками конференции.
Несмотря на определённые политические слабости, мы считаем конференцию важным вкладом в дело солидарности с Украиной.
Дополнительные материалы
1) Полную программу конференции см. на сайте ENSU: https://ukraine-solidarity.eu/manifestomembers/get-involved/news-and-analysis/news-and-analyses/programme-draft
2) См. также брошюру Михаэля Прёбстинга: Украина: капиталистическая полуколония. Об эксплуатации и деформации украинской экономики со стороны империалистических монополий и олигархов после реставрации капитализма в 1991 году, январь 2023 г.: https://www.thecommunists.net/theory/ukraine-a-capitalist-semi-colony/
3) Михаэль Прёбстинг: Война в Украине: интернационалистская рабочая солидарность и европейский империализм. О проекте резолюции конференции «Солидарность с Украиной», Брюссель, 25 марта 2025 г.: https://www.thecommunists.net/worldwide/global/ukraine-war-internationalist-workers-solidarity-and-european-imperialism/
4) РКИТ: К 3-й годовщине войны в Украине. Защищаем Украину от вторжения Путина! США и Западная Европа — руки прочь от ресурсов Украины! За рабочее правительство!, 21 февраля 2025 г.: https://www.thecommunists.net/worldwide/global/towards-the-3rd-anniversary-of-the-ukraine-war/
Звіт з конференції «Солідарність з Україною», підготовлений медіа-командою РКМТ, 31 березня 2025 року, www.thecommunists.net
Близько 200 активістів із Західної та Східної Європи (включно з Росією) взяли участь у конференції «Солідарність з Україною» в Брюсселі. Вона була організована двома лівими кампаніями на знак солідарності з національно-оборонною війною українського народу проти російського вторгнення: «Європейською мережею солідарності з Україною» (ENSU) та «Кампаніями солідарності з Україною Англії, Уельсу та Шотландії». [1]
Природно, що серед доповідачів та учасників була широка згода щодо протистояння агресивній війні Кремля, а також змові Трампа і Путіна, що насувається з метою нав'язати Україні кабальний мир і розграбувати її природні ресурси. Також усі погодилися з необхідністю продовження підтримки опору українського народу, включно з військовою допомогою.
Серед доповідачів були як соціалістичні активісти та науковці, такі як Крістофер Форд або Саймон Пірані, так і високопоставлені соціал-демократичні політики та профспілкові діячі, такі як нинішні та колишні члени парламенту від лейбористів у Великій Британії (Джон Макдоннелл та Джулі Уорд), Лі Андерссон (депутат Європарламенту від Лівого альянсу, Фінляндія), Теа Ярк (Конфедеральний секретар Європейської конфедерації профспілок) та Бев Лейдлоу (Заступник голови профспілки працівників сфери суспільних та комерційних послуг, Велика Британія).
Крім того, було кілька спікерів з прогресивних організацій, профспілок та правозахисних організацій України, які розповіли про олігархічну природу економіки та соціальні проблеми у своїй країні.
Виступи доповідачів були дещо суперечливими. Соціалістичні спікери вказували на імперіалістичну природу Європейського Союзу або Великобританії і критикували нинішню хвилю озброєння і мілітаризації Європи. Не дивно, що така критика не лунала з вуст соціал-демократичних спікерів, чиї партії є частиною (або прагнуть бути частиною) європейських імперіалістичних урядів.
Як ми вже пояснювали в іншій статті про Брюссельську конференцію, імперіалістична природа ЄС і Британії та їхньої зовнішньої політики (наприклад, озброєння, санкції тощо) є ключовим питанням, особливо для соціалістів у Європі. Це також важливий фактор, чому ми виступаємо проти вступу України, капіталістичної напівколонії, до ЄС. [2] На жаль, організатори конференції недооцінюють важливість цього питання і готові йти на неприпустимі поступки (що відображено в проєкті резолюції конференції). [3]
Від Революційної комуністичної міжнародної тенденції (RCIT / РКМТ) на конференції були присутні російський і український товариші Дмитро Ковальов і Петро Борщовик, які представляли відповідно Комуністичну тенденцію та Спалах, наші секції в цих країнах.
Товариш Дмитро також був представником «Лівих за мир без анексій», групи російських соціалістів, які займають послідовну революційну поразницьку позицію проти російського імперіалізму та за захист України. Він був одним з трьох доповідачів, які відкривали семінар, присвячений російській антивоєнній опозиції. У своєму виступі він розповів про стан лівої антивоєнної опозиції в Росії та серед російської діаспори. Він підкреслив, що війна є національно-визвольною боротьбою українського народу проти російського імперіалізму, яку російські соціалісти повинні беззастережно підтримувати. Він також застеріг від ілюзій щодо європейських імперіалістичних держав.
Товариш Петро втрутився в пленарну дискусію про «Організацію солідарності». Він підкреслив, що необхідну підтримку справедливої війни за національну оборону України не слід плутати з якою-небудь підтримкою європейського імперіалізму та його політики озброєння і санкцій проти конкуруючих великих держав (наприклад, Росії). Він також заявив, що соціалісти в Україні повинні послідовно боротися за незалежність своєї країни, що також означає незалежність від Європейського Союзу або будь-якого іншого імперіалістичного альянсу. Зрештою, єдиний шлях до справжньої незалежності це боротьба за соціалістичну Україну.
Наші товариші також поширили заяву РКМТ до 3-ї річниці війни в Україні та провели багато дискусій з іншими учасниками. [4]
Незважаючи на певні політичні недоліки, ми вважаємо конференцію цінним внеском у справу солідарності з Україною.
1) Повний огляд програми конференції можна знайти на сайті ENSU: https://ukraine-solidarity.eu/manifestomembers/get-involved/news-and-analysis/news-and-analyses/programme-draft
2) Детальний аналіз України див., наприклад, у брошурі Міхаеля Прьобстінга: Ukraine: Капіталістична напівколонія. Про експлуатацію та деформацію економіки України імперіалістичними монополіями та олігархами з часу реставрації капіталізму в 1991 році, січень 2023, https://www.thecommunists.net/theory/ukraine-a-capitalist-semi-colony/
3) Міхаель Прьобстінг: Війна в Україні: інтернаціоналістична солідарність робітників та європейський імперіалізм. Про проект резолюції конференції «Солідарність з Україною» в Брюсселі 26-27 березня, 25 березня 2025 року, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/ukraine-war-internationalist-workers-solidarity-and-european-imperialism/
4) РКМТ: До 3-ї річниці війни в Україні. Захистіть Україну від вторгнення Путіна! США та Західна Європа: Руки геть від ресурсів України! За робітничий уряд! 21 лютого 2025 року, https://www.thecommunists.net/worldwide/global/towards-the-3rd-anniversary-of-the-ukraine-war/